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3 de fevereiro de 2012

Nasci brasileiro. Resta-me rezar...

Postei em uma rede social, dias atrás, um desabafo que talvez não tenha tido a repercussão devida. Aproveitando o sucesso de nosso blog, reproduzo-o a fim de ver compartilhados os sentimentos de decepção com nossa culturazinha provinciana. Diga-se: em um país de proporções continentais como o nosso, é extremamente lamentável que pensemos e vivamos dessa maneira medíocre. Segue o desabafo e, ao final, um pequeno arremate:

Brasil, meu Brasil...


Meu país condena inocente; meu país enaltece bandidos; meu país faz apologia à maconha, ao gayzismo e ao aborto; no meu país, bandido bom é bandido vivo e eleito para algum cargo político. Meu país tem uma das piores educações do mundo; meu país (com seu jeitinho) tem uma das populações mais desonestas do planeta; as pessoas do meu país não tem hábito de leitura e o pouco que lhes restava de fé está sendo substituído por valores de um ateísmo militante sob esfarrapada "capa" de "Estado laico". As coisas "boas" do meu país (além, é claro, das belezas naturais que ninguém fez o mínimo esforço para adquirir) são: a prostituição, as drogas, as bundas, o futebol e o carnaval. Sinceramente, eu achava, quando mais jovem, que o Brasil era o país do futuro... O futuro que então era verde, hoje, passou de maduro e anda podre. Existe, na política, uma ditadura esquerdista disfarçada de democracia (note-se que a esquerda não tem mais oposto a não ser a centro esquerda ou a extrema esquerda... andamos capengas há décadas... já não há democracia de fato); existe na nossa cultura (divulgada em larga escala por todos os meios de comunicação) um verdadeiro culto à desgraça e à extravagância de toda sorte disfarçado de cultura alternativa, que já não é mera alternativa, mas regra, e qualquer opção cultural que se lhe oponha é brega, retrógrada e fora de moda... A moda é ser travesti, gay, drogado (de preferência morrer jovem... suicidando-se, quem sabe, para ser cultuado como herói). A moda é não pentear o cabelo e, de preferência, não tomar banho
. A moda é tatuar-se até a completa camuflagem, ou usar piercings em todo canto, transformando o corpo numa peneira ambulante. E ai do "preconceituoso" e "fascista" que disser que acha isso, digamos... feio, tosco ou fedido, conforme o caso...

Nesse sentido, vamos de declive em declive. A noção do que é belo, majestoso e remete-nos, de forma sublime, ao nosso Criador, perdeu-se. Foi trocada por novos conceitos obrigatórios de beleza e cultura. As famílias vão sendo destruídas; os valores minados... mais alguns passos e o aborto será aprovado, mostrando que não temos qualquer respeito à vida humana... Protegemos ovos de tartarugas e árvores raras com bravura de heróis, mas matamos crianças inocentes sem nenhum peso em nossas consciências hipócritas... em nome da "liberdade" sexual da mulher (para que a mesma possa retornar aos bailes funks sem o incômodo do "maldito" fruto de seu ventre). A essas assassinas, Madre Teresa de Calcutá diria: "Se não querem ou não podem cuidar, tenham-nos que nós cuidaremos. MAS, POR FAVOR, NÃO OS MATEM!"


Francamente, o que temos de positivo no nosso país, é a beleza natural com a qual Deus quis nos presentear, porém diante do tamanho mau uso que anda sendo feito da mesma, resta-nos a vergonha também diante do Criador. Perdão Senhor, transformamos este paraíso tropical em uma verdadeira zorra; num chiqueiro moral.


Brasileiro desiludido

Note que termino o texto com "brasileiro desiludido", isto é, como quem não se ilude com o cenário otimista apresentado na TV ou em discursos petistas e afins... Porém, desiludido é expressão completamente diferente de desesperado. Afinal, temos que abrir mão das ilusões, jamais da esperança. E a esperança está em Deus... na força da oração. Oração que será tema de meu próximo artigo a ser publicado na segunda-feira, se Deus quiser. Até lá!

Na paz de Jesus e no amor de Maria
Jeansley de Sousa 

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